“Tudo aquilo em que se pode pensar, pode ser pensado claramente” (L. Wittgenstein).
A Sexta palavra é “Treino”, outra importante etapa na fase de preparação servindo de elo entre a produção e a execução, o texto e o auditório. Um esmero para a melhor entrega do que se pretende comunicar.
É como uma vistoria na estrada antes de liberá-la ao público. Conferindo se as placas condizem ao percurso, se os trechos estão bem sinalizados em sincronia com os mapas. E para isto todo o trajeto deverá ser percorrido novamente.
O comunicador precisa está seguro do que falará não somente quanto ao conteúdo mas também quanto a sua apresentação. E é neste momento que bons trabalhos se perdem deixando de converter luz em voz.
Portanto para a proteção de todos, o comunicador deveria fazer um esboço do que se deseja falar: evitando os lapsos de memória ou os desvios intoleráveis. O esboço deverá conter as principais idéias da mensagem para que o comunicador possa recorrê-las durante sua fala, discretamente, quantas vezes que precisar.
E para não ficar preso no papel ou perdido no próprio esboço, bom seria que o orador treinasse em casa, mentalmente ou até mesmo diante do espelho: uma firme leitura do texto, o início da mensagem, principais pontos, conclusão e tempo.
O treino servirá também para se melhorar as idéias, deixá-las simples e mais interessantes. Pensar no quê e no como se falará, no mínimo de tempo possível, sem perder a qualidade e a organização.
Portanto a mensagem é um diamante bruto, que precisa ser lapidada. (Tchai Hoth)
18 de jul. de 2014
Sermão: Luz e Voz - 6. O Treino. "Orientação aos Pregadores"
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