1 de ago. de 2014

Sermão: Luz e Voz - 8. O Tempo. "Orientação aos Pregadores"

“Dependendo do pregador: dez minutos se parecem uma hora; uma hora se parecem dez minutos”(Anônimo).

A Oitava palavra é o “Tempo” e está relacionado à fase de execução da oratória, devendo ser respeitada como uma das etapas mais difíceis na entrega da mensagem. Será amargo companheiro; ou desfrutável companhia.

É a velocidade com que o guia conduzirá seus seguidores pela estrada, preocupado-se com os limites da via e viajores: não será lento ou apressado. Detalhista de mais, ou desinteressado: sem rumo, em círculos, ziguezagueando...

O bom comunicador é seletivo, pois ao fim de suas pesquisas terá condições e material suficientes para falar por horas num determinado assunto. Eis uma tentação a ser evitada: comunicar não é sufocar, comunicar é informar.

Há uma máxima na comunicação que afirma: quem muito fala, nada diz. Ou seja, o orador deverá ser preciso em suas palavras, sem perder o alvo. Esforçando-se para levar o máximo de informações importantes no mínimo de tempo.

Nem tudo o que é interessante para o comunicador será interessante para o ouvinte. O orador precisa ser discreto, não aparecer mais do que a mensagem. Comunicar não é exibir conhecimento, mas é ser útil como conhecedor.

Por outro lado, pior do que ouvir alguém sem conteúdo é ouvi-lo por muito tempo. Pior do que ouvir um sermão de uma hora é perceber que tudo poderia ser dito em vinte minutos, sem rodeios. Mensagens repletas de informações irrelevantes.

Lembre-se: o joalheiro não leva à exposição o esforço da fabricação das peças, mas sim e somente o que é importante: a beleza das jóias. (Tchai Hoth)

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