25 de abr. de 2014

Existe Razão Para Se Batizar Crianças? Parte 04 - As Crianças no Novo Testamento:

1.1 A História das Crianças no Novo Testamento:

Pode uma criança ser discípula, aluna de Cristo? Pode uma criança ter o Espírito Santo de Deus e assim o selo da promessa? Pode uma criança ser salva? Ser considerada filha de Deus? E qual é a relação destas perguntas com o sacramento do batismo? Eis o que diz a história sobre a inclusão das crianças na compreensão do Novo Testamento:

Conforme se pode ler em Colossenses 2.11 e 12, o batismo é considerado no Novo Testamento a circuncisão de Cristo, por possuir o mesmo sentido espiritual. Logo, são igualmente símbolos de uma nova vida, e tudo quanto significou a circuncisão no Antigo Testamento também significará o Batismo agora no Novo Testamento. “Em Cristo, também fostes circuncidados, não por mãos [humanas], mas no despojamento do corpo da carne, que é a circuncisão de Cristo” (Cl 2.11). - Mas Como? E a resposta é: “...tendo sido sepultados, juntamente com Cristo, no batismo...” (Cl 2.12a).

Também se deve considera que nas Escrituras não se encontraram qualquer texto ou prescrição para que se excluam as crianças da Igreja como membros do Corpo de Cristo. Pelo contrário, segundo a determinação de Jesus Cristo para a Igreja, o batismo é no Novo Testamento o único sinal e rito visível para se incluir alguém nesta Igreja e Povo do Pacto: “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações” (Mt 28.19a) – Como? “batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo” (Mt 28.19b).

Segue-se, portanto que pelo modo ordinário, para alguém ser discípulo de Jesus deverá ser batizado, independendo da idade. E as crianças não deverão ser privadas do privilégio de serem discípulas, alunas de Jesus Cristo, aprendendo inicialmente com o testemunho dos pais ou tutores, pela convivência e depois sendo orientadas na piedade cristã pelo ensino nas Escrituras.

Desta forma os filhos dos cristãos de hoje, não têm menos direito do tinham que os filhos dos israelitas no passado, quando ao serem circuncidados ao oitavo dia, e assim eram iniciados, incluídos na Comunidade do Pacto, tornando-se então filhos e herdeiros da promessa que Deus fez a Abraão, dizendo que abençoaria a descendência de Abraão.

Portanto, quando o Apóstolo Pedro proclamou plenamente o Evangelho da Graça de Deus no dia de Pentecostes, dia da descida do Espírito Santo sobre a Igreja, ele afirmou que as bênçãos e as promessas divinas de salvação não eram somente para os adultos, mas também para seus filhos: “Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado... e recebereis o dom do Espírito Santo. Pois a promessa é para vós outros, [e] para vossos filhos...” (At 2.38,39).

Promessa também referida pelo Apóstolo Paulo aos Romanos, dizendo que os verdadeiros filhos da promessa feita a Abraão, não são os circuncidados na carne, mas sim os circuncidados no coração (Rm 2.29). “Sabei, pois, que os da fé é que são filhos de Abraão... porque todos quantos fostes batizados em Cristo de Cristo vos revestistes... Dessarte, não pode haver judeu nem grego; nem escravo nem liberto; nem homem nem mulher; porque todos vós sois um em Cristo Jesus. E, se sois de Cristo, também sois descendentes de Abraão e herdeiros segundo a promessa” (Gl 3.7, 27, 29).

Por tudo isto, não é de se admirar que os apóstolos batizassem casas inteiras em suas viagens missionárias. Paulo batizou Lídia e toda a sua casa (At. 16.15); o carcereiro e todos os seus (At 16.32, 33); a casa de Estéfanas (1 Co 1.16). Embora nestes textos não houvesse menção às crianças, é de natural entendimento que as expressões "casa" e "todos os seus" referissem à toda a família do que creu. Ou será que textos como o de Josué 24.15 "Eu e a minha casa serviremos ao SENHOR"; ou Atos 16.31 "Responderam-lhe: Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e tua casa" são textos que excluem as crianças dessas casas?

Ficando então difícil de imaginar que se ali houvesse crianças, estas teriam sido impedidas e excluídas de tal privilégio, mesmo porque para o Apóstolo Paulo diferente dos filhos dos incrédulos, os filhos dos crentes eram consagrados ou "santos" (1 Co 7.14). E seria natural que o Apóstolo Paulo seguisse o preceito de Jesus Cristo aos discípulos: “que não impedissem as crianças de virem até Ele” (Mc 10.13-16).

Portanto e por tudo, ainda ressoa a poderosa pergunta do Apóstolo Pedro a toda a cristandade: “Porventura, pode alguém recusar a água, para que não sejam batizados estes que, assim como nós, receberam o Espírito Santo?” (Atos 10.47). (Tchai Hoth, monografia, UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE, São Paulo 2009, Parte 04 - As Crianças no Novo Testamento)

16 de abr. de 2014

A 3.ª Multiplicação dos Pães e dos Peixes!

A primeira se deu na multiplicação dos pães e peixes, para a alimentação de uma multidão de seguidores: “Jesus tomou os pães e, tendo dado graças, distribuiu-os...” (Mt 14.18-21; Jo 6.11). Quando alimentou cerca de cinco mil pessoas.

A segunda, de mesma circunstância foi quando Jesus “tomou os sete pães e dois peixes, e, tendo dado graças, partiu e deu aos seus discípulos, para que distribuíssem... Todos comeram e ser fartaram... eram quatro mil, além das mulheres e crianças” (Mt 15.36-38).

Contudo esses dois milagres jamais se compararão em números à terceira multiplicação dos pães e dos peixes, Quando Jesus “tomando um pão, e tendo dado graças, o partiu e lhes deu, dizendo: Isto é o meu corpo oferecido por vós; fazei isto em memória de mim” (Lc 22:19).

Este banquete não foi oferecido num campo ou numa planície, mas num cenáculo. Não era dia comum. Era a última páscoa: a primeira Santa Ceia. E este pão oferecido há mais de dois mil anos ainda está se multiplicando sobre a mesa de milhares de milhares para alimentar milhões de milhões desses cristãos: peixes que se multiplicam num infindo milagre. O peixe é o símbolo do cristianismo.

Portanto não haverá cestos que possam recolher os pedaços desse Pão Celestial, posto que nem o universo poderá contê-Lo; nem os nacos desses peixes, cristãos nesta tão graciosa multiplicação. (Tchai Hoth).


Oração no Deserto!

15 de abr. de 2014

Dúvidas Pascoais - Qualquer semelhança é mera coincidência...

Dúvidas Pascoais
Carlinhos - Papai, o que é Páscoa?
Jorge - (sem tirar o olho do jornal) Ora, Páscoa é...... Bem… É uma festa religiosa!
Carlinhos - Igual Natal?
Jorge - É parecido. (olha pro filho) Só que no Natal comemora-se o nascimento de Jesus, e na Páscoa, se não me engano, comemora-se a sua ressurreição (volta a ler o jornal).
Carlinhos - Ressurreição?
Jorge - É, ressurreição. (grita) Marta, vem cá!
Marta - Sim? (em off)
Jorge - (falando alto para a Marta que ainda não apareceu na sala) Explica pra esse garoto o que é ressurreição pra eu (Marta aparece) poder ler o meu jornal.
Marta - (Abaixa-se junto ao filho) Bom, meu filho, ressurreição é tornar a viver após ter morrido. Foi o que aconteceu com Jesus, três dias depois de ter sido crucificado. Ele ressuscitou e subiu aos céus. Entendeu?
Carlinhos - Mais ou menos…. Mamãe, Jesus era um coelho?
Marta - Que é isso menino? Não me fale uma bobagem dessas! Coelho! Jesus Cristo é o Papai do Céu! Nem parece que esse menino é cristão! Jorge, esse menino não pode crescer desse jeito, sem ir na igreja pelo menos aos domingos. Até parece que não lhe demos uma educação cristã! Já pensou se ele solta uma besteira dessas na escola? Deus me perdoe! Amanhã mesmo vou matricular esse moleque no EBD!
Carlinhos - Mamãe, mas o Papai do Céu não é Deus?
Marta - É filho, Jesus e Deus são o mesmo ser . Você vai estudar isso na Escola Bíblica Dominical. É a Trindade. Deus é Pai, Filho e Espírito Santo.
Carlinhos - O Espírito Santo também é Deus?
Marta-É sim.
Carlinhos - E Minas Gerais?
Marta - Sacrilégio!!!
Carinhos - É por isso que a Ilha da Trindade fica perto do Espírito Santo?
Marta - Não é o Estado do Espírito Santo que compõe a Trindade, meu filho, é o Espírito Santo de Deus. É um negócio meio complicado, nem a mamãe entende direito. Mas se você perguntar na EBD a professora explica tudinho!
Carlinhos - Bom, se Jesus não é um coelho, quem é o coelho da Páscoa?
Marta - (levantando-se) Eu sei lá! É uma tradição. É igual a Papai Noel, só que ao invés de presente ele traz ovinhos.
Carlinhos - Coelho bota ovo?
Marta - Chega! (Marta sai) Deixa eu ir fazer o almoço que eu ganho mais!
(Carlinhos volta a comer...)
Carlinhos - Papai, não era melhor que fosse galinha da Páscoa?
Jorge - Era, era melhor, ou então urubu.
Carlinhos - Papai, Jesus nasceu no dia 25 de dezembro, né? Que dia que ele morreu?
Jorge - isso eu sei: na sexta-feira santa.
Carlinhos - Que dia e que mês?
Jorge - ????????? (para de ler o jornal) Sabe que eu nunca pensei nisso? (olha pro filho) Eu só aprendi que ele morreu na sexta-feira santa e ressuscitou três dias depois, no sábado de aleluia.
Carlinhos - Um dia depois.
Jorge - Não, três dias.
Carlinhos - Então morreu na quarta-feira.
Jorge - Não, morreu na sexta-feira santa… Ou terá sido na quarta-feira de cinzas? Ah, garoto, vê se não me confunde! Morreu na sexta mesmo e ressuscitou no sábado, três dias depois! Como? Pergunte à sua professora da EBD!
(O pai volta a sua leitura... tempo de silêncio... menino olha na janela...)
Carlinhos - Papai, por que amarraram um monte de bonecos de pano lá na rua?
Jorge - É que hoje é sábado de aleluia, e o pessoal vai fazer a malhação do Judas. Judas foi o apóstolo que traiu Jesus.
Carlinhos - O Judas traiu Jesus no sábado?
Jorge - Claro que não! Se ele morreu na sexta!!!
Carlinhos - Então por que eles não malham o Judas no dia certo?
Jorge - É, boa pergunta. Filho, atende o telefone pro papai. Se for um tal de Rogério diz que eu saí.
Carlinhos - Alô, quem fala?
Rogério - Rogério Coelho Pascoal. Seu pai está? (este texto pode ser suprimido ou falado em off)
Carlinhos - Não, o pai foi comprar um ovo de Páscoa pra mim. Ligue mais tarde, tchau.
Carlinhos - Papai, qual era o sobrenome de Jesus?
Jorge - Cristo. Jesus Cristo.
Carlinhos - Só?
Jorge - Que eu saiba sim, por quê?
Carlinhos - Não sei não, mas tenho um palpite de que o nome dele era Jesus Cristo Coelho. Só assim esse negócio de coelho da Páscoa faz sentido, não acha?
Jorge - Coitada!
Carlinhos - Coitada de quem?
Jorge - Da sua professora da EBD.
Palco escurece

11 de abr. de 2014

As Sete Palavras da Cruz. 1.ª - Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem.

1. PAI, PERDOA-LHES... (LUCAS 23:34)
“Contudo, Jesus dizia: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem. Então, repartindo as vestes dele, lançaram sortes”. (Lucas 23:34)

Aqui encontramos Jesus Cristo no exercício de seu sacerdócio.Vale observar que tão logo o sangue do Cordeiro de Deus, começou a fluir; Jesus, o Grande Sumo Sacerdote começou a interceder.

Foi quando o homem deu o pior de si que Jesus orou. Orou não por justiça, mas por misericórdia. Rogou para que seus Inimigos fossem perdoados. E isto não após suas feridas terem sido saradas, mas enquanto elas estavam sendo abertas.

Palavras de perdão saíam de seus lábios enquanto os pregos eram cravados em seu corpo, quando a dor era mais intensa, quando a aflição era mais aguda.

Foi neste momento, em que a dor era inconcebível,que ele, vítima do maior crime da história, orou pelos criminosos.

Jesus proclamou na cruz, de maneira eloqüente, uma lei superior. Ele sabia que a antiga filosofia do olho por olho, e dente por dente, deixaria todo o mundo cego e banguela.

Jesus não combatia o mal com o mal. Ele combatia o mal com o bem. E embora crucificado pelo ódio, reagiu com um enérgico e ativo amor.

Será que também podemos dizer “Pai” enquanto estamos sendo crucificados? Será que podemos orar pelo perdão dos que estão tentando nos destruir? Será que temos fé suficiente para deixar o juízo nas mãos de nosso Pai celestial?

Do primeiro brado da cruz ecoa a única palavra sem a qual não podemos ser salvos: Perdão.

As Sete Palavras da Cruz. 2.ª - Hoje mesmo estarás comigo no paraíso.

2. HOJE MESMO ESTARÁS COMIGO... LUCAS 23.43
Pensar que em seu nascimento Jesus estava rodeado de bestas do campo, e agora, na hora da morte, é contado com a escória da humanidade.

Antes q/ qualquer pecador possa ser salvo, deverá reconhecer-se incapaz. O que aquele malfeitor podia fazer por si mesmo? Não podia caminhar pelas sendas da justiça, pois havia prego atravessando cada um de seus pés. Não podia executar nenhuma boa obra, pois havia um prego atravessando cada uma das mãos. Não podia começar vida nova e viver melhor, pois que está morrendo.

Aos vitupérios que foram lançados sobre Jesus pela multidão, o Senhor não prestou atenção. Ao desafio insolente dos sacerdotes para que descesse da cruz, ele não deu resposta alguma. Mas à oração desse ladrão contrito e confiante Jesus se atentou.

Que dia teve aquele ladrão! Pela manhã, ele estava sendo, com justiça, crucificado. Ao anoitecer, foi recebido no Paraíso por Jesus.

Esses ladrões representavam toda a raça humana. Em última análise, o mundo não é dividido geográfica, econômica ou racialmente. Não podemos traçar uma linha separando as pessoas mais ou menos boas das mais ou menos más. Todas as raças, nações e culturas estão divididas pela cruz. De um lado, estão os que crêem, do outro, os que rejeitam.

O céu e o inferno não são lugares distantes de nós. Tudo depende de como nos comportamos em relação a Jesus.

Com Cristo ou Sem Cristo, estamos todos crucificados. E existem Cruzes de Blasfêmia. Mas, também existem Cruzes de Paraíso.

O perdão dado a um dos malfeitores lembra-nos que há mais graça no coração de Deus do que pecado em nosso passado.

Basta transferirmos nossa confiança para aquele que guarda as chaves do Paraíso. Deus não promete uma tranqüila passagem pela trilha da morte, mas uma chegada segura.

As Sete Palavras da Cruz. 3.ª - Mulher, eis aí o teu filho.

3. MULHER, EIS AÍ O TEU FILHO... JOÃO 19.26

Quão aguda foi aquela espada a perfurar aqule coração maternal! Sentiu felicidade tal como nunca em um nascimento humano, Sentiu tristeza tal como nunca em uma morte tão desumana. E Maria sofreu em absoluto silêncio.

Via a coroa de espinhos, mas não podia removê-las; Via os cravos, mas não lhe foi permitido retirá-los; Via os machucados, mas não podia aliviar a dor do filho. Ouvia o escárnio, mas não tinha como calar a multidão. Era sempre perigoso demonstrar afeto a um homem que os romanos considerassem digno de crucificação. Mas ela ficou ao seu lado, pois, embora fosse ridicularizado e tratado como criminoso, ela o conhecia melhor.

Você teria tomado conta de Maria se Jesus lhe tivesse pedido? “Mas é claro!”, você diria. Mas como podemos ter certeza? Temos essa oportunidade todos os dias. Quando Jesus foi interrompido por um homem que queria lhe dizer que sua mãe e seus irmãos procuravam por ele, Jesus fez uma espantosa declaração.

“Quem é minha mãe, e quem são meus irmãos?’ [...] Então olhou para os que estavam assentados ao seu redor e disse: ‘Aqui estão minha mãe e meus irmãos! Quem faz a vontade de Deus, este é meu irmão, minha irmã e minha mãe’” (Mc 3.33-35).

Eis aí a sua mãe... João aprendeu que quando alguém se aproxima da cruz de Cristo recebe nova responsabilidade.

As Sete Palavras da Cruz. 4.ª - Deus meu, Deus meu...

4. DEUS MEU, DEUS MEU... MATEUS 27.46
“Eloí, Eloí, lamá sabactâni?” Os circunstantes de fala grega entenderam mal as suas palavras e pensaram que ele chamava por Elias. E ainda hoje muitos entendem mal o que ele disse.

O salmo XXII é um cântico de esperança. O clamor do inicio: Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste? é um grito de dor; mas não desespero. Tal como os violentos soluços de Jó e de Jeremias, fala da angústia da alma que sente ter atingido os limites extremos de sua própria resistência.

Este é um grito de angústia, não de revolta, é o começo de um canto que fala do triunfo do messias.

Não é de admirar que Lutero, ao contemplar esse texto, tenha ficado aflito com esse mistério, exclamando:“Deus abandonando Deus. Nenhum homem pode compreender isso!”.

Mas que toda alma crente dê a resposta: ele adentrou as terríveis trevas para que eu pudesse andar na luz; ele bebeu o cálice de angústia para que eu pudesse beber o cálice do gozo; ele foi abandonado por Deus para que eu pudesse ser perdoado! (A. W. Pink)

Cristo foi desamparado por Deus por um tempo para que nós pudéssemos desfrutar da Sua presença para sempre.

As Sete Palavras da Cruz. 5.ª - Tenho Sede.

5. TENHO SEDE... JOÃO 19:28
O Caniço de hissopo. Uma planta aromática, ensopada no sangue do cordeiro, que era usada no rito de purificação Ex 12.22.Daí Davi chegara a orar purifica-me com hissopo e ficarei limpo.

Ironicamente foi o caniço dessa planta, o caule, que serviu de suporte para um esponja embebida em vinagre, quando Jesus na cruz clamou por sede.

Na mão do sacerdote o hissopo era o instrumento mais bendito, já na mão daquele soldado, violente maldição.

Como é possível que o Criador dos rios e dos oceanos tivesse os lábios ressecados. Como é possível que a Onipotência estivesse sedenta? Como é possível que aquele que acalmou o mar com sua palavra ansiasse por algumas gotas de refrigério?

Ele fez milagres pelos outros, mas não realizou nenhum por si mesmo.Ele recusou-se a transformar pedras em pão quando no deserto. Agora, na cruz, recusava-se a criar água para matar a sede. Ele já nos havia ensinado como viver. Agora ensina-nos como morrer.

Será que teríamos dado água a Jesus se estivéssemos lá? Sim, imagino que sim! Mas ele ensinou que temos este mesmo privilégio hoje e a todo instante: "Pois eu tive fome, e vocês me deram de comer; tive sede, e vocês me deram de beber [...] Digo na verdade: Os que vocês fizerem a algum dos meus menores irmãos, a mim o fizeram (Mt 25.34,35,40)”.

Felizmente, Jesus sofreu com os lábios ressecados para que pudéssemos beber das fontes da salvação.Ele suportou a sede do inferno para q/ o fogo fosse arrefecido para nós.

Sobre os que estão nos céus, lemos: “Nunca mais terão fome, nunca mais terão sede. Não os afligirá o sol, nem qualquer calor abrasador, pois o Cordeiro que está no centro do trono será o seu Pastor; ele os guiará às fontes de água viva. E Deus enxugará dos seus olhos toda lágrima (Ap 7.16,17)”.

Não é de admirar q/ possamos ler no último convite q/ aparece na Bíblia: “O Espírito e a noiva dizem: ‘Vem!’ E todo aquele que ouvir diga: ‘Vem!’ Quem tiver sede, venha; e quem quiser, beba de graça água da vida” (Ap 22.17). Os que se achegam ao que um dia teve sede jamais voltarão a sentir sede.

Conheça Cristo sedento na cruz , e sua alma jamais tornará a sentir sede.

As Sete Palavras da Cruz. 6.ª - Está Consumado.

6. ESTÁ CONSUMADO. JOÃO 19.30
Isabel, Rainha da Inglaterra, o ídolo da sociedade e a líder da sociedade européia, quando em seu leito de morte, voltou-se para a sua dama de companhia e disse: Ó, meu Deus! Está acabado. Chego ao fim disso – o fim, o fim. Ter somente uma vida e acabado com ela! Ter vivido, e amado, e triunfado; e agora saber que está terminado. Pode-se desafiar tudo o mais, menos isso.

E, enquanto a ouvinte assistia a isso sentada, poucos momentos depois, a face cujo sorriso mais leve trouxeram seus cortesãos aos seus pés, tornava-se numa máscara de argila sem vida, e retribuía a ansiosa contemplação de sua serva com nada mais do que um fixo olhar vazio.

Tal foi o fim de alguém cuja meteórica carreira fora invejada por metade do mundo. Não podia ser dito que ela “consumara” alguma coisa, pois consigo tudo foi “vaidade e aflição de espírito”.

Quão diferente foi o fim do Salvador – “Eu glorifiquei-te na terra, tendo consumado a obra que me deste a fazer”.

É a soberana serenidade daquele olhar, abrangendo toda a continuidade dos séculos, que transparece na sexta palavra de Jesus, impregnada, ao mesmo tempo, de tristeza e de majestade: Tudo está consumado.

Os antigos gregos orgulhavam-se de serem capazes de dizer muita coisa falando pouco – “dar um mar de assunto em uma gota de linguagem” era tido como a perfeição em oratória.

O que eles buscavam é encontrado aqui. “Está consumado”, no original (tetelestai), é apenas uma palavra, todavia, nessa palavra está contido o evangelho de Deus; nessa palavra está contido o fundamento da segurança do crente; nessa palavra é descoberta a essência de todo gozo, bem como o próprio espírito de toda consolação divina.

Na Antiguidade, quando o preço da compra era acertado e não ficava nenhum valor em aberto, escrevia-se tetelestai no comprovante de venda, Isto é: “Quitado”.

Na cruz, a justiça de Deus foi plenamente satisfeita quando nosso substituto celestial pagou o elevado preço de nosso resgate.

Como disse Spurgeon, podemos permanecer confiantes, a despeito do trovão da lei e do raio da justiça., “pois estamos salvos sob a cruz”. Ele pagou o saldo de nosso pecado até o último centavo.

As Sete Palavras da Cruz. 7.ª - Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito...

7. PAI, NAS TUAS MÃOS. LUCAS 23.46
Durante as primeiras três horas na cruz, ele sofreu nas mãos dos homens, e, durante as últimas três horas, sofreu nas mãos de Deus. E foi a essas mesmas mãos que ele confiou o seu espírito.

João escreve que Jesus reclinou a cabeça e rendeu o espírito.
Essa frase não é usada em nenhum outro lugar na Bíblia o na literatura grega.
Ela só é usada aqui, porque somente Jesus poderia render o seu espírito.
Para todos os outros seres humanos a morte era inevitável.

“Por isso, o Pai me ama, porque eu dou a minha vida para a reassumir.
Ninguém a tira de mim; pelo contrário, eu espontaneamente a dou.
Tenho autoridade para a entregar e também para reavê-la.
Este mandato recebi de meu Pai” (Jo 10.17-18).

Contudo, apenas os crentes estão garantidos e assim são encorajados a encomendarem seus espíritos nas mãos de Deus à hora da morte. Quão triste é o estado de todos os incrédulos que estão à morte. Seus espíritos, ainda, cairão nas mãos de Deus, mas será isso miséria deles, não o privilégio. Os tais acharão que é uma “horrenda coisa cair nas mãos do Deus vivo”, (Hb 10.31).Sim, porque, em vez de caírem nos braços de amor, cairão nas mãos de justiça. (A. W. Pink)

Quando John Hus foi condenado pelo Concílio de Constança, em 1415, o bispo encerrou a cerimônia dizendo: “Nós agora confiamos sua alma ao Diabo”.

Mas Huss contestou: “Confio meu espírito em tuas mãos, Senhor Jesus Cristo. A ti rendo meu espírito, o qual tu salvaste”. Huss foi queimado em uma estaca, vitorioso, sabendo que pertencia a Cristo e que Cristo pertencia a ele.

Deus não promete uma tranqüila passagem pela trilha da morte, mas uma chegada segura.

10 de abr. de 2014

O Mais difícil dessa vida...









"Porque o mais difícil dessa vida
Não é superar os problemas,
Transpor as crises,
Ou vencer as dificuldades.

O mais difícil dessa vida é:
Não se tornar uma pessoa pior.

A tendência é que quanto mais caminhemos pelos desertos,
Mais iguais aos desertos fiquemos:
Pessoas ríspidas. Ressecadas por dentro.
Gente sem graça, gente sem Vida.

O mais difícil dessa vida é
não se piorar enquanto pessoa.

Pois a tendência é
Que quanto mais pelos desertos,
Mais deserto nos tornemos, mais secos...
Mais húmus, mais pó nos tornamos". (Tchai Hoth)

Rev. Hernandes Dias Lopes - 19.º Aniversário da 2ª Igreja Presbiteriana em Alto C...

8 de abr. de 2014

Rev Ludgero Bonilha no 23.º Aniversário da 2 ª Igreja Presbiteriana de...

Gratidão: Dízimos e Ofertas.

Disse Jesus: “Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer-se de um e amar ao outro, ou se devotará a um e desprezará ao outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas” (Mt 6:24). Também disse que: “os cuidados do mundo e a fascinação das riquezas sufocam a Palavra, e fica infrutífera” (Mt 13:22). E, “quão difícil é para os que confiam nas riquezas entrar no reino de Deus!” (Mt 10.24).

Equivocadas, muitas pessoas imaginam que estas palavras estão endereçadas apenas aos ricos e se esquecem de que “Deus não faz acepção de pessoas” (At 10.34). Deus, de maneira justa e santa, aplica o mesmo critério para medir a fidelidade do rico e a fidelidade do pobre: “dez por cento será santo ao SENHOR” (Lv 27.32). Não que Deus precisasse de alguma coisa, porque a Deus tudo pertence. Mas é para que se revele a espiritualidade de cada um. Para que se revela ao próprio cristão, como anda o seu coração! Pois fidelidade tem a ver com fé, e só se é possível ser fiel àquilo que realmente se crê. “Quer saber como é meu coração: Olhe pra mim!”.

“Ao SENHOR pertence a terra e tudo o que nela se contém, o mundo e os que nele habitam” (Salmo 24.1).

“Minha é a prata, meu é o ouro, diz o SENHOR dos Exércitos” (Ageu 2.8)

“Não digas, pois, no teu coração: A minha força e o poder do meu braço me adquiriram estas riquezas. Antes, te lembrarás do SENHOR, teu Deus, porque é ele o que te dá força para adquirires riquezas”. (Deuteronômios 8.17,18)

“Também todas as dízimas da terra, tanto dos cereais do campo como dos frutos das árvores, são do SENHOR; santas são ao SENHOR... No tocante às dízimas do gado e do rebanho, de tudo o que passar debaixo do bordão do pastor, o dízimo será santo ao SENHOR” (Levítico 27.30,32)

“Fez também Jacó um voto, dizendo: Se Deus for comigo, e me guardar nesta jornada que empreendo, e me der pão para comer e roupa que me vista, de maneira que eu volte em paz para a casa de meu pai, então, o SENHOR será o meu Deus; e a pedra, que erigi por coluna, será a Casa de Deus; e, de tudo quanto me concederes, certamente eu te darei o dízimo” (Gênesis 28.20-22)

No Salmo 51.7, Davi disse que: “Sacrifícios agradáveis a Deus são o espírito quebrantado; coração compungido e contrito, não o desprezarás, ó Deus”. Ou seja, o que Deus realmente requer de nós não são as nossas coisas, mas sim os nossos corações. Contudo uma coisa será certa: se Deus realmente tiver os nossos corações, também as nossas coisas já serão dele. Pois quem conquistar os nossos corações, conquistará também tudo o que somos e tudo o que temos.

Como pai amoroso, Deus nos ensina a não nos apegarmos às coisas materiais, para que não sejamos dominados por elas. Ele só quer nos proteger. “Porque o amor do dinheiro é raiz de todos os males; e alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé e a si mesmos se atormentaram com muitas dores” (1.ª Timóteo 6:10).

Neste estudo aprendemos sobre a Fidelidade. Vimos que Deus não precisa de nada, pois tudo lhe pertence. Que nossas conquistas é fruto de sua graça. E que o ser dizimista é uma questão de gratidão e obediência a Deus. Vimos que além de Deus nos proteger da ganância, também coloca à prova nossa espiritualidade. (Tchai Hoth)

Existe Razão Para Se Batizar Crianças? Parte 03 - As Crianças no Antigo Testamento:

CAPÍTULO I – FUNDAMENTAÇÕES PARA O BATISMO INFANTIL
1 OS FUNDAMENTOS HISTÓRICOS DO BATISMO INFANTIL:

1.1 Introdução:

A fundamentação histórica de uma doutrina é relevante para apresentar suas causas e seus efeitos através dos tempos. O conhecimento do como a Igreja se relacionou com as suas crianças – do Antigo Testamento até a Era Atual – se fará muito necessário para a compreensão deste assunto.

Como o Povo de Deus se relacionou com as crianças dentro do contexto religioso? Estariam estas crianças incluídas no rol de membros, como adoradoras e parte integral desse Povo, sendo também presumidas como salvas pela graça de Deus? Eis o que a história bíblica diz sobre esse assunto:

1.2 A História das Crianças no Antigo Testamento:

Como se lê nas Escrituras do Antigo Testamento, Deus havia separado um Povo para si, e com este Povo fez uma aliança de ralação pactual e em comunhão de vida. Historicamente se considera como Povo de Deus a “Igreja aparente”, ou como é vista pelos homens. Portanto em seu rol de membros há falsos e verdadeiros convertido; joio e trigo conforme ensina o próprio Senhor em Mateus 13.24-40.

Mesmo assim, Deus chama a este Povo para uma solenidade pactual, compreendida em duas relações: uma Relação Formal com todos os envolvido e em Relação ou Comunhão de Vida para com os piedosos. E neste pacto solene estavam incluídas também as crianças, por representação e iniciação, como se pode perceber nas Escrituras.

No princípio Deus fez um pacto como o homem. Este pacto procedente da graça divina, permitiria a este homem em perfeitamente obediência, obter a Vida Eterna, por isso é chamado comumente de Pacto de Obras. Mas Adão, representante da raça humana, violou este pacto desobedecendo, e todos os seus filhos e descendência sofreram com ele as consequências dessa queda (Gn 9.8-17).

Já com Noé, homem nascido na incapacidade total para a perfeita obediência, fez Deus um pacto baseado somente na graça, onde Deus sozinho providenciaria os meios para a salvação desse homem. Um “arco nos céus” foi o sinal visível deste pacto com Noé, e os filhos de Noé também foram abençoados (Gn 9.8-17).

Confirmou Deus este Pacto de Graça mais claramente com Abrão, o Pai da Fé, estabelecendo com ele uma aliança perpétua envolvendo Deus, Abrão e a descendência de Abrão, tendo como sinal visível desse Pacto de Graça e condição a circuncisão de todos os participantes desta Aliança (Gn 17.7).

Deus confirmou este Pacto de Graça, mediado por Moisés, no Monte Sinai quando renovou esta aliança com o seu Povo. Assim como fez também o Senhor nas planícies de Moabe antes de introduzir este Povo na Terra Prometida. E as crianças estavam incluídas ritualmente neste pacto (Dt 29.9-11).

Por isto e então a circuncisão se tornaria desde Abrão, o sinal visível do Pacto de Graças, sendo a condição, o selo e rito de iniciação para o ingresso do todos na Igreja Visível do Antigo Testamento.

O rito era administrado aos meninos, ao oitavo dia de vida, para então se tornarem filhos da Aliança (cf. Gn 17,12; Lv 12.3; Lc 2.21; Lc 1.59; Fp 3.5). Naquele tempo, somente se os homens fossem circuncidados é que poderiam se tornar membros da nação de Israel, membros do Povo de Deus. Como bem observou J. D. Douglas e Merril C. Tanney “o rito efetuava a admissão ao companheirismo do povo do pacto e assegurava o indivíduo, como membro da nação”.[1]

Já as esposas e todas as crianças do sexo feminino acompanhavam seus pais, irmãos ou esposos, e eram por eles representadas como os mediadores desta relação pactual. O que simbolizava a submissa relação da Igreja com Deus, intermediada pelo divino-homem Jesus Cristo, o Primogênito conforme escreveu o Apóstolo Paulo: “...a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos” (Rm 8.29).

Enquanto que os prosélitos, adultos não judeus que quisessem fazer parte do grêmio de Israel, também deveriam se unir a este Povo pela circuncisão, por vontade própria e de fé. E seus filhos consequentemente eram admitidos sendo circuncidados por causa da fé professada por estes pais ingressos.

Nota-se que “não somente se circuncidavam os descendentes de sangue de Abraão, mas também seus servos, escravos e estrangeiros que moravam dentro da comunidade do pacto (Gn 17.13-14)”.[2]

O que se conclui então é que as crianças no Antigo Testamento não somente acompanhavam seus pais na vida religiosa, como observadoras, mas eram verdadeiramente membros desta comunidade, adoradoras iniciadas pelo rito da circuncisão, como filhas da promessa feita por Deus a seus pais. (Tchai Hoth, monografia, UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE, São Paulo 2009, Parte 03)

[1] DOUGLAS, J. D. e TANNEY, M. C. Diccionário Bíblico Mundo Espano. El Paso: Mundo Hispano y Casa Bautista de Publicaciones, 2003, p. 291.
[2] VINE, W. E. Vine Diccionario Expositivo de Palavras Del Antigo Testamento Exhaustivo. Caribe: Editora Caribe, 1999, p. 75.

7 de abr. de 2014

O Pincel e o Espanador!

O contentamento é o gozo da alma que se descansa na fadiga do dever cumprido, e se fadiga na paz de ter uma missão.

Conta-se que um Pincel, com seus nervos de madeira e entusiasmo de aço, um dia se sentiu triste, mergulhado num mundo cinza, inda que cercado por tantas cores. Ele passou a invejar ninguém mais, ninguém menos do que o humilde espanador, ligeiro, à bailar na mão do serviçal: sempre exigido, sempre eficiente.

Sem que soubesse, também havia nas fibras do Espanador um sentimento encardido. Ele pensava em quão maravilhosa era a vida do Pincel nas mãos do habilidoso pintor. Sentia-se inferiorizado por não traços refinados, imaginação, mundo de cores e vida.

O Pincel desanimado, afogado num copo d´água se sentindo pequeno, incapaz, sujo e molhado, ante a agilidade, organização e limpeza do espanador.

O Espanador reclamando: - “Que vida é esta? Estou sempre no pó, feliz é o pincel cuja vida é uma pintura; como ele criativo, rebuscado, refinado”.

Um invejava o outro. Do fundo de sua solidão, sempre se queixavam pensando ser suas vidas uma lambança, sujeira, imaginando quão feliz era o outro que veio para limpar o mundo, varrer toda a tristeza e ser brilhante! E assim não se valorizavam a si mesmos, por não entenderem o valor da missão de cada um.

Teria o Pincel mais honra? De modo algum, embora sua ação revelasse o mundo, sem o Espanador jamais se veria seus traços, habilidades e realizações. Seria o Pincel alguém menor? Jamais! Pois sem seus traços, o Espanador revelaria apenas, embaixo do pó, uma vida sem surpresas.

Na verdade, de fato, a glória está nas mãos de quem utiliza as peças e ferramentas como bem lhe apraz, como lhe convém, e nisso deverão estar alegres todos os que estão de fato, sendo usados para o bem...". (Tchai Hoth)

4 de abr. de 2014

Marcha para Jesus: Posição Oficial da Igreja Presbiteriana do Brasil

Posição Oficial da Igreja Presbiteriana do Brasil - “Marcha para Jesus”

Quanto ao Doc. 161, 168 e 289 - Ementa: Consulta quanto ao movimento “Marcha para Jesus”...

Considerando:

1) O que estabelece o Art. 97 da CI-IPB: “Compete ao Supremo Concílio, colaborar, no que julgar oportuno, com entidades eclesiásticas, dentro e fora do país, para o desenvolvimento do reino de Deus, desde de que não seja ferida a doutrina presbiteriana”.

2) Que apesar de serem realizados eventos em locais diferentes por outras lideranças evangélicas, existe certa unidade entre eles quanto à natureza, ao propósito, às datas e à teologia. Tanto o uso da marca e do nome “Marcha para Jesus”, quanto a inexistência de qualquer esforço para distinguir-se daquele realizado em São Paulo-Capital demonstram tal unidade.

[...]

4) Que o caráter teológico do evento é contrário às Sagradas Escrituras e aos Símbolos de Fé da IPB, a saber: a) Teologia da Prosperidade; b) Confissão Positiva; c) Batalha Espiritual (inclusive Espíritos Territoriais); d) Teologia Triunfalista; ) E outros.

O Supremo Concílio/IPB-2006 RESOLVE:

1) Pronunciar-se CONTRÁRIO à participação de seus concílios e membros na “Marcha para Jesus” e movimentos ou eventos de NATUREZA TEOLÓGICA SIMILAR;

2) DETERMINA aos concílios e aos pastores que orientem suas igrejas para que NÃO se envolvam com eventos e movimentos dessa natureza. (http://www.executivaipb.com.br/site/atas/SC/SC2006/doc_CXLVIII_161_168_289.pdf)

3 de abr. de 2014

Existe Razão Para Se Batizar Crianças? Parte 02 - Introdução:

BATISMO INFANTIL:
Existe Razão para se Batizar Crianças?

Parte 02 - INTRODUÇÃO:

O assunto considerado neste trabalho buscará responder questões práticas e importantes sobre o sacramento do batismo ministrado às crianças cristãs. Se porventura haveria alguma razão para isto, uma fez que tais infantes são incapazes de crerem, decidirem e se comprometerem com o Evangelho de Jesus Cristo. Portanto faria isto algum sentido?

Se existe ou não alguma razão para se batizar os filhos dos cristãos, este trabalho se dedicará ao assunto se preocupando em apresentar de forma coordenada o leitmotiv, ou a causa motivadora desta tão importante prática de muitas igrejas genuinamente cristãs.

Seria por formalismo, preciosismo o fato dos Protestantes Reformados incluírem suas crianças no rol de membros de suas igrejas, presumindo-se que estas sejam salvas? Como também se faz com os adultos professos em todas as denominações cristãs, presumindo-se que sejam salvos?

Umas vez que as Escrituras foram reveladas para serem compreendidas, e quis Deus acomodar sua Revelação à estrutura do pensamento humano, raciocínio e apreensões da realidade, este trabalho se servirá dos métodos da lógica para o escrutínio deste tão importante tema.

Conforme o entendimento evangélico, Batismo e Santa Ceia são os dois sacramentos do Novo Testamento, por se tratarem de ordenanças explícitas e diretas feitas pelo próprio Senhor Jesus à sua Igreja. E deverão ser ministrados àqueles que presumivelmente são cristãos verdadeiros. Considerando a nota bíblica para a Santa Ceia dizendo que esta deveria ser “discernida” por seus participantes. E para o batismo a nota que este deveria ser ministrado a todos os que se tornassem discípulos de Cristo.

Portanto a questão do batismo de crianças deverá levar em consideração também se uma criança poderá ou não ser aluna, discípula de Cristo, embora ainda não pudesse entender. E se uma criança poderá ou não ser cristã (uma pessoa ungida pelo Espírito Santo), sendo este um dos símbolos do batismo, embora a criança ainda que não pudesse crer.

Para tanto esta obra tem a intenção de apresentar suas pesquisas e conclusões através das teologias bíblica, sistemática e histórica, de forma coordenada e elucidativa. (Tchai Hoth, monografia, UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE, São Paulo 2009, Parte 02 – INTRODUÇÃO)

Rev. Roberto Brasileiro no Aniversário de 22 anos da 2ª Igreja Presbiter...

2 de abr. de 2014

Existe Razão para se Batizar Crianças? Parte 01 - Resumo:

BATISMO INFANTIL:
Existe Razão para se Batizar Crianças?

Parte 01 - RESUMO:

Este trabalho apresenta as razões por que os pais nas Igrejas Protestantes Reformadas batizam suas crianças. E que estas razões residem na compreensão do Pacto que Deus fez com seu Povo na Antiga e Nova Alianças. Sendo que assim como a circuncisão era o rito de iniciação na Antiga Aliança, hoje é o batismo na Nova Aliança.

Nova Aliança não significa “outra aliança”, mas sim confirmada, renovada, melhorada. Pois a primeira fora simbólica, com sangue de animais; já a última real: feita com o sangue do Cordeiro de Deus.

Como condição única e ordinária para se entrar em comunhão pactual com Deus, o rito de iniciação chamado de circuncisão era aplicado também e principalmente às crianças no Antigo Testamento. Quando pela fé seus pais se comprometiam por elas crendo na promessa de Deus dizendo que abençoaria os descendentes do Descendente de Abraão.

No Novo Testamento esta continuidade é compreendida no batismo, como ordem expressa de Jesus Cristo aos apóstolos, batismo trinitário que confirmaria os seus discípulos. Portanto é condição única e ordinária para que se entre em comunhão pactual com Deus, e se inicie em sua Igreja do Novo Testamento.

Sendo assim, se as crianças existem na Igreja de Cristo como filhas da promessa, como presumivelmente salvas, são de fato discípulas de Cristo e devem por direito, receberem o rito iniciatório. O sacramento da iniciação, ou batismo, portanto jamais se deveria ser negado aos filhos dos cristãos.

Esta compreensão da continuidade das Antiga e Nova Alianças se deve à:

1) Ao método de interpretação conhecido por hermenêutica histórica-gramatical-plenária. Que afirma que os textos deverão ser interpretados à luz de seu contexto histórico; que as palavras serão traduzidas levando em consideração o seu significado para a época do texto, e isto de maneira plena, para que seja entendida e então aplicada à todas as épocas.

2) A Doutrina da Aliança, que ensina: A) Que Deus não possui dois povos distintos: Israel e a Igreja, mas sim um único Povo em todos os tempos, que é a Igreja Verdadeira, coexistente dentro da nação de Israel no Antigo Testamento; coexistente dentro da Igreja atual agora no Novo Testamento. B) Que ensina que a Bíblia foi escrita de forma progressiva, perfazendo um Único Livro Sagrado, composta de sessenta e seis livros em dois testamentos. Portanto, deverá ser interpretada plenamente, pela analogia da fé, onde todas as partes se inter-relacionam, e se completam. C)Que ensina que nenhuma aliança feita por Deus foi anulada, ou abandonada, mas cada aliança feita simplesmente confirmava a anterior, o pacto de graça era sempre ratificado cada vez que se dava o progresso da revelação especial. (Tchai Hoth, monografia, UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE, São Paulo 2009, Parte 01 - RESUMO)

1 de abr. de 2014

Levitas: Vestes de Luto na Sala do Banquete

SERIAM OS CANTORES e músicos cristãos Levitas? Davi, o maior cantor do AT não era Levita... Todos sabem que Davi e Jesus eram da tribo de Judá, a tribo dos reis de Israel, Gn 49.10 “O cetro não se arredará de Judá”. Apenas os filhos de Levi eram Levitas. O Escritor de Hebreus diz que o sacerdócio de Cristo é superior ao sacerdócio Levítico que fora revogado por causa de sua fraqueza e inutilidade. Graças ao Senhor, na Nova Aliança, de todos os povos, raças, línguas e tribos, Deus levantou um único Povo para si e chamou de Seu Povo, nação santa, de reis sacerdotes (1 Pe 2.9). O sacerdócio cristão tem a ver com Cristo. Portanto não existem levitas no cristianismo... Todos os crentes são ungidos pelo Espírito Santo para oficiarem diante de Deus. Reivindicar para si o título de Levita seria pedir para ser adotado na tribo de velho Levi, e voltar ao judaísmo. Seria o mesmo que transformar o vinho do milagre em água, ou vestir-se de luto para um dia de festa. Pois o ministério Levitico morreu na morte de Cristo. Como diz Hebreu 7.11-19: "Se, portanto, a perfeição houvera sido mediante o sacerdócio levítico... que necessidade haveria ainda de que se levantasse outro sacerdote... é evidente que nosso Senhor procedeu de Judá... sacerdote, constituído não conforme a lei de mandamento carnal, mas segundo o poder de vida indissolúvel...". Portanto em Cristo usamos vestes festivais. Não mais servos, agora somos príncipes na Sala do Banquete. Amém! (Tchai Hoth)

Tema: Bartimeu o Cego que Enxergava

Parte 1 – Bartimeu viu a Indiferença dos Homens

Parte 2 – Bartimeu viu a Compaixão do Salvador

Parte 3 – Barimeu viu a Salvação dos Céus

Conclusão: Bartimeu - o Filho do Estimado

Bartimeu - O Cego que Enxergava - Sermão Completo