27 de mar. de 2014

Água em Vinho - Jesus é o Senhor da Alegria

Em João 2.1-12 está registrado o milagre da transformação. A transformação da água em vinho, do velho em novo, da tristeza em festa, do vexame em glória. E tudo se deu num casamento, segundo escreveu João, cerca 57 anos depois do evento, para que todos soubessem que de fato Jesus é o filho de Deus. E o texto começa dizendo: “três dias depois...”. Como se João oferecesse a música de fundo. A passagem deveria ser lida sob a perspectiva da reviravolta, a impressão de que o maravilhoso estava prestes a acontecer. Então os primeiros cristãos leriam o texto envolvidos com a lembrança do triunfo de Cristo, da vitória da vida sobre a morte. E se fariam uma pergunta à alma: o que Jesus fará? A festa de casamento durava vários dias, acabar o vinho seria uma decepção para todos. Pois uma festa tão sonhada, por meses preparada, compartilhada por vizinhos, amigos, parentes vindos de longe e convidados especiais, transformar-se-ia num pesadelo. E o que afaria Aquele que venceu a morte para impedir a tristeza? Súplica, vasilhas, água e disposição são neste texto a receita da alegria. Maria confiou na misericórdia e clamou: “Jesus, eles não têm mais vinho...”. Não como um desabafo de uma mãe, mas sim a como a súplica de uma serva. “Fazei tudo o que ele vos mandar”, pois ricas bênçãos transbordam da obediência a Cristo. E não usou os odres vazios, mas mandou encher d´água as vasilhas rituais, das repetições litúrgicas, das purificações exteriores, para ensinar que a satisfação que Ele tinha a oferecer, nenhuma religiosidade poderia dar. E que nEle tudo se faz novo. A água abundante foi transformada em vinho raro: eis que o Senhor faz sempre o melhor. E poucos ali saberiam que mais doce do que a uva era a Videira verdadeira, Jo 15. Somente Jesus pode ressuscitar a nossa história. Ele é melhor do que o vinho. É a festa que não se acaba, a alegria que não tem fim. Aleluia! (Tchai Hoth)

Nenhum comentário :

Postar um comentário