2 de abr. de 2014

Existe Razão para se Batizar Crianças? Parte 01 - Resumo:

BATISMO INFANTIL:
Existe Razão para se Batizar Crianças?

Parte 01 - RESUMO:

Este trabalho apresenta as razões por que os pais nas Igrejas Protestantes Reformadas batizam suas crianças. E que estas razões residem na compreensão do Pacto que Deus fez com seu Povo na Antiga e Nova Alianças. Sendo que assim como a circuncisão era o rito de iniciação na Antiga Aliança, hoje é o batismo na Nova Aliança.

Nova Aliança não significa “outra aliança”, mas sim confirmada, renovada, melhorada. Pois a primeira fora simbólica, com sangue de animais; já a última real: feita com o sangue do Cordeiro de Deus.

Como condição única e ordinária para se entrar em comunhão pactual com Deus, o rito de iniciação chamado de circuncisão era aplicado também e principalmente às crianças no Antigo Testamento. Quando pela fé seus pais se comprometiam por elas crendo na promessa de Deus dizendo que abençoaria os descendentes do Descendente de Abraão.

No Novo Testamento esta continuidade é compreendida no batismo, como ordem expressa de Jesus Cristo aos apóstolos, batismo trinitário que confirmaria os seus discípulos. Portanto é condição única e ordinária para que se entre em comunhão pactual com Deus, e se inicie em sua Igreja do Novo Testamento.

Sendo assim, se as crianças existem na Igreja de Cristo como filhas da promessa, como presumivelmente salvas, são de fato discípulas de Cristo e devem por direito, receberem o rito iniciatório. O sacramento da iniciação, ou batismo, portanto jamais se deveria ser negado aos filhos dos cristãos.

Esta compreensão da continuidade das Antiga e Nova Alianças se deve à:

1) Ao método de interpretação conhecido por hermenêutica histórica-gramatical-plenária. Que afirma que os textos deverão ser interpretados à luz de seu contexto histórico; que as palavras serão traduzidas levando em consideração o seu significado para a época do texto, e isto de maneira plena, para que seja entendida e então aplicada à todas as épocas.

2) A Doutrina da Aliança, que ensina: A) Que Deus não possui dois povos distintos: Israel e a Igreja, mas sim um único Povo em todos os tempos, que é a Igreja Verdadeira, coexistente dentro da nação de Israel no Antigo Testamento; coexistente dentro da Igreja atual agora no Novo Testamento. B) Que ensina que a Bíblia foi escrita de forma progressiva, perfazendo um Único Livro Sagrado, composta de sessenta e seis livros em dois testamentos. Portanto, deverá ser interpretada plenamente, pela analogia da fé, onde todas as partes se inter-relacionam, e se completam. C)Que ensina que nenhuma aliança feita por Deus foi anulada, ou abandonada, mas cada aliança feita simplesmente confirmava a anterior, o pacto de graça era sempre ratificado cada vez que se dava o progresso da revelação especial. (Tchai Hoth, monografia, UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE, São Paulo 2009, Parte 01 - RESUMO)

Nenhum comentário :

Postar um comentário