11 de abr. de 2014

As Sete Palavras da Cruz. 7.ª - Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito...

7. PAI, NAS TUAS MÃOS. LUCAS 23.46
Durante as primeiras três horas na cruz, ele sofreu nas mãos dos homens, e, durante as últimas três horas, sofreu nas mãos de Deus. E foi a essas mesmas mãos que ele confiou o seu espírito.

João escreve que Jesus reclinou a cabeça e rendeu o espírito.
Essa frase não é usada em nenhum outro lugar na Bíblia o na literatura grega.
Ela só é usada aqui, porque somente Jesus poderia render o seu espírito.
Para todos os outros seres humanos a morte era inevitável.

“Por isso, o Pai me ama, porque eu dou a minha vida para a reassumir.
Ninguém a tira de mim; pelo contrário, eu espontaneamente a dou.
Tenho autoridade para a entregar e também para reavê-la.
Este mandato recebi de meu Pai” (Jo 10.17-18).

Contudo, apenas os crentes estão garantidos e assim são encorajados a encomendarem seus espíritos nas mãos de Deus à hora da morte. Quão triste é o estado de todos os incrédulos que estão à morte. Seus espíritos, ainda, cairão nas mãos de Deus, mas será isso miséria deles, não o privilégio. Os tais acharão que é uma “horrenda coisa cair nas mãos do Deus vivo”, (Hb 10.31).Sim, porque, em vez de caírem nos braços de amor, cairão nas mãos de justiça. (A. W. Pink)

Quando John Hus foi condenado pelo Concílio de Constança, em 1415, o bispo encerrou a cerimônia dizendo: “Nós agora confiamos sua alma ao Diabo”.

Mas Huss contestou: “Confio meu espírito em tuas mãos, Senhor Jesus Cristo. A ti rendo meu espírito, o qual tu salvaste”. Huss foi queimado em uma estaca, vitorioso, sabendo que pertencia a Cristo e que Cristo pertencia a ele.

Deus não promete uma tranqüila passagem pela trilha da morte, mas uma chegada segura.

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