11 de abr. de 2014

As Sete Palavras da Cruz. 4.ª - Deus meu, Deus meu...

4. DEUS MEU, DEUS MEU... MATEUS 27.46
“Eloí, Eloí, lamá sabactâni?” Os circunstantes de fala grega entenderam mal as suas palavras e pensaram que ele chamava por Elias. E ainda hoje muitos entendem mal o que ele disse.

O salmo XXII é um cântico de esperança. O clamor do inicio: Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste? é um grito de dor; mas não desespero. Tal como os violentos soluços de Jó e de Jeremias, fala da angústia da alma que sente ter atingido os limites extremos de sua própria resistência.

Este é um grito de angústia, não de revolta, é o começo de um canto que fala do triunfo do messias.

Não é de admirar que Lutero, ao contemplar esse texto, tenha ficado aflito com esse mistério, exclamando:“Deus abandonando Deus. Nenhum homem pode compreender isso!”.

Mas que toda alma crente dê a resposta: ele adentrou as terríveis trevas para que eu pudesse andar na luz; ele bebeu o cálice de angústia para que eu pudesse beber o cálice do gozo; ele foi abandonado por Deus para que eu pudesse ser perdoado! (A. W. Pink)

Cristo foi desamparado por Deus por um tempo para que nós pudéssemos desfrutar da Sua presença para sempre.

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